Cassandra

Para mim, uma tarefa idiota é igual a outra.

Descobri os truques vacilantes da luxúria e do orgulho.

Esta carne nunca dará uma criança a sua mãe, -

A canção, como uma asa, rasga o meu peito, o meu flanco,

E a loucura escolhe de novo a minha voz,

De novo. Sou a eleita que nenhuma mão salva:

O céu gritante ergueu-se sobre os homens,

Não a terra muda, onde colocaram suas sepulturas.





Louise Bogan poems | Poemhunter.com 

The World's Poetry Archive, 2004.

Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa 




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Adaptação do poema a verso livre.  (NdT)

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