Por Minha Própria Conta

Um dos meus desejos é que essas árvores escuras
Tão antigas e firmes que mal mostram a brisa,
Não fossem, como eram, a máscara da melancolia
Mas que crescessem mesmo à beira do abismo.

Não deveria ser mais detido, mas em algum dia
Na sua vastidão, deveria furtivamente escapar
Sem medo de me encontrar em campo aberto,
Ou na estrada onde a lenta roda verte a areia.

Não vejo por que deveria alguma vez regressar
E os que me seguiriam para me alcançar,
Seria aqui que a minha falta deveriam sentir 
E ansiar por saber se ainda o meu amor teriam.

Não me encontrariam diverso do que conheceram -
Apenas mais certo de tudo o que verdadeiro seria.




Complete Poems of Robert Frost
Holt, Rinehart and Winston, 1964.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa




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Adaptação do poema a verso livre. (NdT)

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