O Alquimista

Abrasei a minha vida, para que pudesse obter

Uma paixão que da mente inteira fosse,

Com o pensar divorciado de olhos e ossos,

O êxtase a respirar sozinho.

Destruí a minha vida, para buscar alívio

Da luz falha de amor e sofrimento.


Ao crescer, pereceu o fogo absoluto

Carbonizando a existência e desejo.

Morreu baixo, a batida cessou repentina.

Eu havia encontrado a carne sem mistério -

Não é a substância ávida da mente - ainda

Que além da vontade apaixonada.




Louise Bogan poems | Poemhunter.com 

The World's Poetry Archive, 2004.

Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa 



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Adaptação do poema a verso livre.  (NdT)


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