Chanson un peu Naïf

Que corpo poderia ser arado,

Semeado e quebrado anualmente?

Mas não morreria, ela jurou,

E quase morreu, quase.

      Canta, coração canta;

      Clama e canta claramente.


E, como não poderia morrer,

O tratamento seria em vão,

Uma película sobre os olhos

De dois que junto repousam.

      Voa, canta, voa,

      Quebra a tua pequena corda.


Assim, de uma força oculta

Ela se vangloria:

A planície é um sulco curado

E pode amar-te agora mais.

      Chora, canta, chora,

      E ouve o teu choro perdido.




Louise Bogan poems | Poemhunter.com 

The World's Poetry Archive, 2004.

Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa 



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Adaptação do poema a verso livre.  (NdT)

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