Retrato
Ela não precisa de temer a queda
Quando alcança os socalcos
Dos pomares, nem a maré que vaza
Da praia íngreme.
Nem de se apegar ao desaforo da dor,
O baluarte do seu corpo, severo e selvagem,
Nem de ser um espelho, onde prever
A devastação de outro.
O que reuniu e o que perdeu,
Não encontrará para de novo perder.
Está possuído pelo tempo, quem uma vez
Foi amado pelos homens.
Louise Bogan poems | Poemhunter.com
The World's Poetry Archive, 2004.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa
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Adaptação do poema a verso livre. (NdT)