Última Colina Avistada
Vem, vamos contar às ervas daninhas nas valas
Como somos pobres, que já tivemos riquezas,
E repousámos em esparsos e encharcados
Pastos que as vacas pisaram,
Enquanto uma noite de Outono sela
Os confortos da vila de madeira.
Vem, vamos confessar a certo estranho frio
Como buscávamos segurança, e amávamos o perigo.
Assim, com paredes rígidas em nossa volta,
Escolhemos esse limite ainda mais frágil:
Colinas, onde claros choupos, firmes carvalhos,
Vão afrouxando um pouco de fumaça.
Louise Bogan poems | Poemhunter.com
The World's Poetry Archive, 2004.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa
___
Adaptação do poema a verso livre. (NdT)