A Lição
Continuo a morrer de novo.
As veias colapsam, abrindo-se como os
Pequenos punhos de recém-nascidas
Crianças.
Memória de túmulos antigos,
A carne podre e os vermes
Não me convencem a abandonar
O desafio. Os anos
E a fria derrota vivem profundamente
Ao longo das linhas do meu rosto.
Cegam os meus olhos, ainda
Continuo a morrer,
Porque amo demasiado viver.
Maya Angelou poems | Poemhunter
The World's Poetry Archive, 2012.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa