Igualdade
Declaras que me vês vagamente
através de um vidro que não brilha,
embora esteja diante de ti com ousadia,
De pé equilibrada a marcar o passo.
Reconheces que me ouves fracamente
como um sussurro fora do alcance,
quando os tambores batem a mensagem
e os ritmos nunca mudam.
Igualdade e serei livre.
Igualdade e serei livre.
Anuncias que meus caminhos são devassos,
que voo de homem para homem,
mas se sou apenas uma sombra para ti,
como o poderias entender?
Vivemos uma história dolorosa,
conhecemos o passado vergonhoso,
mas continuo a seguir em frente,
e continuas a chegar em último lugar.
Igualdade e serei livre.
Igualdade e serei livre.
Retira as vendas da tua visão,
retira os tampões dos teus ouvidos,
e confessa que me ouviste chorar,
e admite que viste as minhas lágrimas.
Ouve como ritmo é tão convicente,
ouve o sangue pulsar nas minhas veias.
Sim, os tambores batem durante as noites,
e os ritmos nunca mudam.
Igualdade e serei livre.
Igualdade e serei livre.
Maya Angelou poems | Poemhunter
The World's Poetry Archive, 2012.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa.